segunda-feira, 1 de junho de 2015

domingo, 5 de outubro de 2014

Autoritarismo, Tirania e Censura na UEG

NOTA DE REPÚDIO

                                   AUTORITARISMO, TIRANIA E CENSURA NA UEG

Atualmente no país estamos assistindo ao aumento e ampliação das ideias conservadoras, também de ações violentas e autoritárias por parte do Estado, consequências claras das investidas reacionárias das elites no poder, que tentam a todo custo a sua perpetuação e a reprodução contínua da lógica desumana e insaciável do capital. A brutal criminalização aos movimentos sociais no Brasil, que mesmo após a realização da Copa do Mundo de Futebol, tem-se multiplicado e proliferado em todas as instâncias, dando continuidade às arbitrariedades, intimidações e a individualização de processos judiciais, inclusive dentro das próprias universidades públicas brasileiras.
Na Universidade Estadual de Goiás, por exemplo, estamos assistindo hoje a forma autoritária com que a reitoria impõe o "novo" currículo à comunidade, que na verdade é o retorno do já conhecido e velho “currículo mínimo”, introduzido no país no auge da ditadura militar. Os encontros para a discussão desse currículo obedecem a lógica da imposição do discurso pela autoridade (pseudo) técnica, tendo como metodologia principal a negação do diálogo com os professores, funcionários e estudantes e ainda desconsiderando por completo os Projetos Político Pedagógicos dos cursos, anulando a já limitada autonomia das unidades universitárias que constituem a própria universidade.
A aprovação da reforma curricular pelo CsU se deu a "toque de caixa", demonstrando a intenção clara de não permitir o diálogo pleno e o debate democrático dentro da universidade. Outro exemplo claro dessa intensificação reacionária dentro da universidade se deu durante a greve de 2013, onde o atual reitor Haroldo Reimer, na tentativa de criminalizar o movimento de greve, chegou ao absurdo de processar vários docentes da UEG, culpabilizando-os pela deflagração de uma greve unificada entre todas as categorias da instituição (professores, alunos e funcionários), na qual tinha como princípio a auto-organização, numa demonstração evidente e desesperada de intimidar os demais trabalhadores, e ainda de tentar de forma violenta colocar um fim à greve.
Tal violência, autoritarismo e despotismo dentro da universidade desnuda por completo o modelo verticalizado, autoritário e antidemocrático em que é constituída a própria universidade, com Conselhos Universitários demagógicos, reitorias cooptadas pelo governo, direções de unidades rígidas e centralizadas, inexistência de paridade eleitoral, ilegalidade e eleições duvidosas dos DCE's, onde fica explícito as interferências dos partidos ligados ao governo dentro do movimento estudantil, sendo avalizadas pela própria reitoria. Esse contexto facilita e permite com que gestores, a mando dos próprios governos, que sempre querem ganhar as eleições a qualquer custo, atuem como verdadeiros "capitães do mato", atropelando a tudo e a todos em nome de seus próprios interesses, caprichos e vaidades pessoais, transformando a autonomia universitária em uma mera palavra de retórica e perpetuando em todos os campi o patrimonialismo, o nepotismo, os palanques eleitorais e os eternos cabides de emprego na UEG.
O autoritarismo e a censura estão fazendo parte do cotidiano da UEG, além dos exemplos nefastos citados anteriormente, cabe ressaltar ainda que no dia 14 de agosto de 2014, dentro do evento de Cerimônia de Outorga de Grau, dos cursos de fisioterapia e de educação física da UnU - Goiânia - ESEFFEGO, ocorrida no Teatro da PUC-GO em Goiânia, foi realizado arbitrariamente cortes nos textos dos oradores dos cursos pela Coordenação Geral de Comunicação (CGCOM-UEG) ligado à reitoria, o que provocou a indignação dos estudantes e o constrangimento entre todos os professores e convidados presentes. Como se não bastasse, na reunião de congregação daquela mesma unidade, realizada no dia 21 de agosto de 2014, após a citada cerimônia de colação de grau, professores, alunos e funcionários da UEG UnU ESEFFEGO votaram em tornar público tal atitude e também publicizar o total repúdio a esta ação ditatorial e injusta realizada pela UEG, entretanto, a própria comissão eleita em reunião para escrever a nota à reitoria teve também seu texto censurado e com cortes de frases e palavras, feito pelo próprio diretor da UnU ESEFFEGO, que agiu da mesma forma autoritária, prepotente e tirânica que seus páreas da reitoria. Temos ainda outros exemplos do despotismo na UEG, como a decisão de apoio às reformas feitas pelo GT de currículo na UnUCSHE - Anápolis, onde o próprio diretor desta unidade preferiu uma reunião apenas com os representantes do NDE para debater a posição da unidade, ao invés de chamar a congregação para debater esse fato com mais profundidade e na presença de uma representação maior. O que dizer do caso de assédio moral coletivo na UnU-Formosa realizado também pelo diretor? Que de forma autoritária tentou intimidar as vozes discordantes em reunião coletiva, conforme deixou bem claro a nota de repúdio escrita pelos próprios alunos do curso de história, dando origem ao movimento denominado “Somos Todos Filhos da Puta”.
Estes acontecimentos são apenas os mais recentes, ocorridos nestes últimos meses. Como poderíamos ainda deixar de falar sobre o estatuto da UEG imposto pelo governo Marconi Perillo durante a gestão de Eliana França, ou ainda a própria intervenção feita pelo governador na reitoria em 2012, ao empossar de forma ilegítima e arbitrária o atual reitor Haroldo Reimer?
Esses fatos demonstram uma contínua e intensa investida do poder reacionário e antidemocrático dentro da nossa universidade, que encontram respaldo e ressonância dentro das próprias estruturas autoritárias e coercitivas já existentes dentro da UEG. 
Sendo assim, cabe a todos nós da comunidade uegeana, professores, alunos e funcionários refletirmos sobre este atroz e sombrio momento em que estamos enfrentando. Se torna também urgente repensarmos sobre as injustas e falidas estruturas de poder que regem a UEG, também promovermos ações articuladas de forma coletiva afim de enfrentarmos estes nossos algozes, que estão dentro e fora da universidade, e que a todo momento subtraem nossos direitos, tentam nos intimidar pela coação e pelo medo, anulam a nossa autonomia e que almejam tão somente transformar a universidade em uma mera fábrica de trabalhadores disciplinados, obedientes, produtivos e úteis, que sirvam apenas de mão de obra barata para o trabalho flexível, precarizado e para o desemprego.
                                                   MOVIMENTO MOBILIZA UEG

fonte: http://movimentomobilizaueg.blogspot.com.br/2014/09/nota-de-repudio.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CALENDÁRIO DE ENCONTROS QUINZENAIS - 2º SEMESTRE 2014





O Grupo de Estudos Vigotski UEG reiniciará seus encontros  nesta segunda-feira (08/09) às 18h30 na sala 12 da UEG UnU Goiânia - ESEFFEGO. Daremos continuidade à leitura e discussão do capítulo 02 do livro PSICOLOGIA PEDAGÓGICA  de L.S. Vigotski.


CALENDÁRIO DE ENCONTROS QUINZENAIS:

SETEMBRO: 08/09 E 22/09;

OUTUBRO: 06/10 E 20/10;

NOVEMBRO: 03/11 E 17/11.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O LIVRO "PSICOLOGIA PEDAGÓGICA" DE VIGOTSKI



INTRODUÇÃO

O Grupo de Estudos e Pesquisas L.S. Vigotski UEG-ESEFFEGO surgiu no ano de 2012 com a participação de alunos e professores do curso de licenciatura ampliada do curso de Educação Física vinculado à Universidade Estadual de Goiás - ESEFFEGO em Goiânia-GO. A proposta do grupo é a promoção de pesquisas, estudos e debates sobre as obras de Vigotski. No ano de 2014 iniciamos o estudo da obra "Psicologia Pedagógica" publicada por Vigotski em 1926. Os estudos se baseiam na edição publicada pela editora ARTMED em português (traduzido por Claudia Scilling) e também em leituras complementares de autores como Z. Prestes, J.B. Martins e G. Toassa. Esta pesquisa, ainda em andamento, visa analisar o contexto histórico em que a primeira obra publicada por Vigotski, "Psicologia Pedagógica", foi escrita, compreender também as motivações e intenções do autor ao escrever este livro, verificar quais as influências presentes no texto vigotskiano,  identificar a importância da obra para a construção da teoria histórico-cultural e ainda analisar as reais possibilidades e limitações para a sua utilização na formação de professores no curso de licenciatura ampliada da UEG-ESEFFEGO. Vigotski reconheceu a grave crise na ciência de sua época através da herança do espiritualismo metafísico, do dualismo corpo-mente e também da forte influência da psicologia positivista norte americana, que provocaram o divórcio entre a psique humana e a vida real. Vigotski propôs, a partir desta obra, as bases para uma nova psicologia pautada na teoria marxista, passando a considerar as experiências históricas e sociais do homem, um ser biossocial.
A efervescência da Rússia revolucionária e pós-revolucionária no início do século XX contagia os escritos de Vigotski,  que utilizando o materialismo histórico dialético, aponta alternativas para a crise instalada na psicologia pautada no  mecanicismo, na linearidade e na fragmentação das teorias vinculadas exclusivamente nos chamados reflexos condicionados. Vigotski relata em seus escritos sobre a grave crise da psicologia de sua época, alicerçada exclusivamente no mecanicismo  linear dos reflexos condicionados, que por sua vez, não eram capazes de explicar sozinhos os processos psicológicos mais complexos. Mas, Vigotski apontava  que tais concepções biológicas constituíam  o ponto de partida para novos estudos. A principal intenção de Vigotski era a criação de uma psicologia "biossocial", capaz de transpor as fronteiras do apenas  biológico e de vislumbrar o homem em sua completude ominilateral.
 
 
Por isso, a teoria dos reflexos condicionados não pode constituir a única base e o exclusivo fundamento para o presente curso.
Ao analisar e descrever as formas mais complexas da conduta, é preciso utilizar plenamente todo o material científico fidedigno da  
psicologia anterior, traduzindo os velhos conceitos para a nova linguagem (VIGOTSKI, p.34, 2003).

No livro “Psicologia Pedagógica”, Vigotski consegue de forma magistral ressignificar e dar novos sentidos às teorias anteriores, não  anulando a "velha teoria", mas, a partir delas, conseguiu promover o desenvolvimento e a  criação de novos conceitos e idéias. Vigotski fez  também duras críticas e comentários à psicologia positivista norte-americana, muito difundida na época, denominada de comportamentalista:
 
Esses psicólogos entendem por comportamento todo o conjunto de movimentos, internos e externos, de um ser vivo. A psicologia apóia-se no fato, estabelecido há bastante tempo, de que todo o estado da consciência vincula-se inevitavelmente a alguns movimentos. Em outros termos, todos os fenômenos psíquicos que ocorrem no organismo podem ser estudados a partir do aspecto do movimento (VIGOTSKI, p. 39, 2003).

Neste livro, Vigotski tece importantes comentários  sobre a grave crise em que passava a ciência (psicologia) durante as primeiras décadas do século XX. Vigotski propôs uma abordagem dialética afim de suplantar esta crise, resgatando o "velho material" e procurando compreender os fatos e leis anteriores sob a ótica de novos significados e critérios, ou seja, dando novos significados aos conceitos e leituras da velha psicologia, na tentativa de criar a "nova ciência", que segundo o próprio autor, naquele momento afundava em uma grave crise de seus próprios fundamentos, mas que também, contraditoriamente encontrava-se em seu período de estruturação inicial.  Vigotski enfatiza em seu livro a compreensão do homem dentro de uma perspectiva "biossocial". Segundo Vigotski a grave crise na ciência [psicológica] de sua época era decorrente da forte herança do pensamento primitivo e religioso, ou seja, da perpetuação do  dualismo corpo-mente, do espiritualismo metafísico, que considerava a psique humana isolada e divorciada da vida real, com suas abstrações e ficções, e no outro extremo a forte influência positivista da psicologia norte-americana, em referência à teoria comportamentalista, que considerava o comportamento apenas como interações mecânicas e lineares com o meio. Vigotski refuta o reducionismo e o biologicismo da psicologia de sua época ao querer explicar o comportamento humano com base apenas em seu aspecto comportamental-biológico, generalizando o teoria dos reflexos-condicionados para explicar todas as funções psicológicas superiores, o que ele denomina de "Abra-te Sésamo!". Vigotski relata ainda a "caricatura" que faz a ciência comportamentalista ao relacionar de forma linear os aspectos motores ao desenvolvimento das funções psicológicas.


Portanto, a psicologia está se transformando em uma ciência biológica, pois estuda o comportamento como uma das formas mais importantes de adaptação do organismo vivo ao ambiente. Por isso, considera que o comportamento é o processo de interação entre o organismo e o ambiente, e o princípio de utilidade biológica do psiquismo passa a ser seu princípio explicativo (VIGOTSKI, p.39, 2003).
 

Vigotski defende no livro a tese onde somente é possível compreender o comportamento humano  em sua totalidade quando se considera o desenvolvimento dentro do complexo contexto de seu ambiente social, ou seja, o homem num contexto biossocial. A nova psicologia, segundo Vigotski, deveria então possuir características importantes, tais como: o materialismo -  a conduta humana deve ser observada a partir dos movimentos e reações de um ser material (o homem como ser material inconcluso); a objetividade - verificação sistemática e objetiva da realidade; a dialética - os processos psíquicos se relacionam com todos os demais processos no organismo (meio, cultura, biológico, etc.) e se inter-relacionam de forma dinâmica e indestrutível; e por fim a base biossocial - onde o comportamento do ser humano deve ser observado dentro do complexo contexto do seu ambiente social. 

OBJETIVOS

Os objetivos desta pesquisa, ainda em andamento, são de analisar o contexto histórico em que a primeira obra publicada por Vigotski  "Psicologia Pedagógica", foi escrita, compreender também as motivações e intenções do autor ao escrever este livro, verificar  quais as influências presentes no texto vigotskiano; identificar a importância da obra para a construção da teoria histórico-cultural e ainda  analisar as reais possibilidades e limitações para a sua utilização na formação de professores no curso de licenciatura ampliada da UEG-ESEFFEGO.



METODOLOGIA

Nesta pesquisa utilizamos o materialismo histórico dialético como referência para os estudos. Os debates sobre o livro “Psicologia  Pedagógica são realizados  dentro do Grupo de Estudos  e Pesquisas L. S. Vigotski – UEG ESEFFEGO,  com encontros semanais e com cerca de  duas horas e meia de duração. As leituras são realizadas previamente e nos encontros quinzenais são realizados os debates e discussões sobre os capítulos do livro.  São realizadas análises e interpretações do texto de Vigotski, utilizando ainda leituras complementares de autores como TOASSA, G.;  MARTINS, J. B. e PRESTES, Z., como forma de auxiílio para leitura e interpretação do livro “Psicologia Pedagógica”. Após os encontros, todas as discussões e interpretações são  transcritas em forma de relato e postadas no blog do grupo L.S. Vigotski  e disponibilizadas para a comunidade em geral  (www.vigotskiueg.blogspot.com.br).


ANÁLISE E RESULTADOS INTRODUTÓRIOS


No livro “Psicologia Pedagógica”, Vigotski aborda os mais diferentes temas, sendo capaz de realizar uma estreita relação entre a teoria e a prática, dando ênfase aos processos de ensino-aprendizagem e também dando destaque à cultura escolar e aos assuntos educacionais orientados por princípios marxianos (TOASSA, 2013). No primeiro capítulo do livro “Psicologia Pedagógica” Vigotski destaca a crise estrutural por que passava a ciência psicológica de sua época, mostrando que uma psicologia pautada apenas em abstrações e ficções, e ainda separando a psique humana de forma isolada do comportamento, não era capaz de originar uma psicologia pedagógica, já que era completamente divorciada da vida real. Ainda segundo TOASSA (2013), a posição teórica de Vigotski neste momento de sua obra possui função prática, entretanto, o mesmo não negligencia a velha psicologia, colocando assim “vinhos novos em odres velhos”, permitindo compreender assim a presença em seu livro de autores como W. James, W. Wundt ou mesmo o alemão H. Munsterberg. Por outro lado,  a crise que engessava a psicologia dentro do biologicismo comportamentalista da época, foi também duramente criticada e colocada em xeque por Vigotski em seu livro. O autor joga nova luz sobre os conceitos da velha psicologia, numa tentativa de explicar e compreender os fatos e leis anteriores, sobre um novo olhar, com uma nova linguagem e ainda pautados em novos critérios, numa incansável tentativa de superar a “grave crise de seus próprios fundamentos”.


A psicologia anterior, que considerava a psique de forma isolada do comportamento, não podia encontrar o terreno verdadeiro para uma ciência aplicada. Ao contrário, ao se dedicar a ficções e abstrações, ela sempre se divorciava da vida real e, por isso, era impotente para se tornar a fonte que daria origem a uma psicologia pedagógica. Toda ciência surge das demandas práticas e, em última instância, também se orienta para a prática. Marx dizia que os filósofos só tinham interpretado o mundo, e que já estava na hora de transformá-lo. Essa hora chega para todas as ciências (VIGOTSKI, p. 43, 2003).
  
Segundo Prestes (2012), é justamente neste livro que Vigotski, através de uma abordagem dialética, inicia suas
reflexões sobre as influências do ambiente social sobre o desenvolvimento humano. Vigotski, frente à grande crise da psicologia, também propõe a superação do idealismo contemplativo para uma ciência de características
 biossociais.

 [...] Entretanto, o comportamento do ser humano se desenvolve no complexo contexto
do ambiente social (VIGOTSKI, p.39, 2003).
 

Para Vigotski a nova psicologia deveria estar pautada em quatro pilares básicos, chamados por ele de os "traços distintivos da nova psicologia", que  são: o Materialismo, a Objetividade, a Dialética e a base Biossocial. Vigotski propõe as bases da nova psicologia pautadas no materialismo histórico dialético, tomando como ponto de partida os "velhos" conceitos da psicologia comportamentalista da época, dando-lhe novos sentidos e significados dentro de uma nova psicologia marxista, que não desconsideraria os aspectos biológicos, nem tão pouco negligenciaria os condicionantes sociais, econômicos e culturais.

O primeiro passo distintivo da nova psicologia é seu materialismo, porque examina toda a conduta do ser humano como uma série de movimentos e reações que possui todas as propriedades de um ser material. Sua segunda característica é a objetividade, pois coloca como condição indispensável para suas pesquisas a exigência de que estas se baseiem na verificação objetiva do material. A terceira característica é o seu método dialético, que reconhece que os métodos psíquicos se desenvolvem em uma vinculação indestrutível com todos os demais processos no organismo e que estão subordinados exatamente às mesmas leis de desenvolvimento que regem tudo o que existe na natureza. E, finalmente a última característica é a base biossocial, cujo significado já foi definido  (VIGOTSKI, p.40, 2003).



REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 

MARTINS, J.B.  A Importância do Livro Psicologia Pedagógica  Para a Teoria Histórico-Cultural de Vigotski. Análise Psicológica. Lisboa, v. 28, n. 2, p.343-357. 2010.
PRESTES, Z..; TUNES, E. A Trajetória de Obras de Vigotski: um longo percurso até os originais. Estudos de Psicologia . Campinas, v.29, n.3, p. 327-340, jul/set. 2012.
TOASSA, G.  A Psicologia Pedagógica de Vigotski  -  considerações introdutórias. Nuances: estudos sobre educação. Presidente Prudente, v.24, n.1, p. 64-72, jan/abr. 2013.
VIGOTSKI, L.S. Psicologia Pedagógica. Porto Alegre,: Artmed, 2003.